PONTE PRETA – CORINTHIANS 2-1
CAMPEONATO PAULISTA 2014 – 5ª RODADA
DATA: domingo, 02/02/2014
LOCAL: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas, São Paulo – Brasil
PÚBLICO: 4.897 pagantes
RENDA BRUTA: R$ 87.280,00
RENDA LÍQUIDA: R$ 28.172,90
DESPESAS: R$ 59.107,10
ÁRBITRO: Marcelo Rogério.
ASSISTENTES: Daniel Luis Marques e Ricardo Pavanelli Lanutto.
GOLS: 3’ Alemão, 32’ Uendel, 48’ Ferrugem.
CARTÃO AMARELO: Alemão, Bruno Silva, Fernando Bob e Rossi; Fágner, Guilherme e Paulo André.
CARTÃO VERMELHO: 84’ Gil, 90’ Paulo André.
PONTE PRETA: Roberto; Ferrugem, César, Diego Sacoman, Magal; Bruno Silva (82’ Elizeu), Fernando Bob, Adrianinho; Ademir (70’ Rossi), Alemão (79’ Tchô) e Silvinho. Técnico: Oswaldo Alvarez.
CORINTHIANS: Walter; Fágner, Gil, Paulo André, Uendel; Ralf, Guilherme, Danilo (77’ Douglas), Romarinho (89’ Rodriguinho); Emerson e Paolo Guerrero (69’ Alexandre Pato). Técnico: Mano Menezes.
[Um dia depois de ter seu centro de treinamento invadido por torcedores, o Corinthians sofreu o terceiro revés consecutivo no Paulista, algo que não acontecia desde o torneio de 2004. Ainda teve os zagueiros Gil e Paulo André expulsos por jogadas violentas. A derrota ocorreu sob protestos da torcida, aumentando a tensão no clube. Na véspera, cerca de cem membros de organizadas foram ao CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê, para cobrar os jogadores. E a ação foi violenta. Eles agrediram uma faxineira e atacante Paolo Guerrero --segundo o presidente do clube, Mário Gobbi, o atleta foi “esganado”. Roubaram quatro aparelhos telefônicos, sendo um deles do meia peruano Luiz Ramires, danificaram dois carros, um pertencia a Paulo André, e quebraram uma porta de vidro. Os jogadores do Corinthians cogitaram não entrar em campo contra a Ponte Preta, situação que persistiu até duas horas antes do duelo. Após longas reuniões com a diretoria, acabaram cedendo por conta dos contratos de patrocínio do clube, acordos comerciais com a Federação Paulista e com a TV Globo, detentora dos direitos de transmissão. Em retaliação à violência, nenhum jogador aceitou dar entrevista. E eles deixaram o campo em Campinas sob os gritos de “ou joga por amor ou joga por terror”, vindos da arquibancada do Moisés Lucarelli. A partida marcou a reestreia do lateral direito Fagner, que teve uma passagem anterior pelo clube entre 2006 e 2007.]

 
 
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